Desempenho no Esporte - Física Quântica e Consciência!

Desempenho no Esporte - Física Quântica e Consciência!

BIOFIELD (Campos Humanos de Energia)

(Extraída da tese de Doutorado - https://www.unimep.br/phpg/bibdig/aluno/visualiza.php?cod=1731).

                      Vídeo sobre os Caampos Humanos de Energia - https://youtu.be/dfpZizOOYq8

      A biologia contemporânea baseia-se em processos moleculares e interações bioquímicas reduzindo-se em última instância a macromoléculas, tais como DNA e RNA. Até mesmo a denominada biologia organismal, que se preocupa com a análise orgânica como um todo, ainda depende da abordagem reducionista para entender como as partes se encaixam a fim de formar o todo (KAFATOS et al., 2017).

            Essas abordagens, embora bem sucedidas em aplicações científicas e médicas específicas, não englobam fenômenos que pela sua natureza são holísticos e complexos, ou seja, fenômenos que devem ser explicados contextualizando o organismo como um todo, incluindo a mente, a consciência, a relação com o meio ambiente e a mecânica quântica, como por exemplo a magnetorecepção de alguns animais, o olfato e o processo de fotossíntese.

            Grandpierre et al. (2014) sugere que as ciências biológicas podem ser niveladas à física e não simplesmente reduzidas aos processos bioquímicos. Através desta ótica a matéria viva é analisada com princípios e leis não redutíveis à química e física convencionais, estando assim entrelaçada aos processos físico quânticos.

As revoluções na física Newtoniana, ocorrida nos últimos 100 anos, ainda engatinham no campo biológico e uma dessas revoluções é a comprovação da existência do chamado, “biofield” também conhecido como campo vital ou matriz vital.

            O termo “biofield” descreve um campo de energia e informação, que regula as funções homeodinâmicas dos organismos vivos e pode desempenhar um papel substancial na compreensão e orientação dos processos de manutenção da saúde (Jain et al., 2015).

            O  biofield  também pode ser definido como um princípio organizador do fluxo dinâmico de informações que regula as funções biológicas e a homeodinâmica. As interações do  biofield  podem organizar processos biológicos no espaço-tempo em níveis hierárquicos: dos níveis subatômico, atômico, molecular, celular, orgânico, para o interpessoal e cósmico. Portanto, estas interações do  biofield podem influenciar uma variedade de processos biológicos, incluindo os bioquímicos, neurológicos e celulares relacionados ao eletromagnetismo, ao fluxo de informação quântica e possivelmente influenciar também outros meios utilizados para a modulação da atividade e fluxo de informações (Muehsam et al., 2015).

            O biofield pode ser analisado, através das características eletromagnéticas. Um campo eletromagnético é produzido por partículas em movimento, carregadas eletricamente, sendo que toda célula viva têm em sua membrana um campo elétrico de alta intensidade (cerca de 10V/m) e muito baixa tensão; por sua vez este campo elétrico gera um campo eletromagnético.

         Quando se expõem um sistema biológico a campos eletromagnéticos exógenos de baixa potência e frequências específicas, similares aos campos eletromagnéticos endógenos (CEME), têm-se como resultado um comportamento similar a ressonância, sustentando a teoria de modos polares coerentes, sendo esta teoria comparada ao condensado de Bose- Einstein (Frölich, 1975).

            Modos polares coerentes são teorizados como sendo o resultado de campos elétricos de alta intensidade gerados através das membranas celulares, criando oscilações de micro-ondas coerentes (coerência é a medida da correlação entre as fases medidas em diferentes pontos de uma onda). De acordo com Fröhlich (1988), estes modos polares coerentes representam a base da oscilação eletromagnética a nível celular.

            Tomando como exemplo o corpo animal, observa-se diversos campos elétricos produzidos pelas atividades das glândulas, nervos, contrações musculares e uma infinidade de processos fisiológicos. Considerando ainda que toda matéria é composta por partículas subatômicas em movimento, produtoras de pequenas vibrações, estas ao interagirem geram enorme potencial de energia e campos oscilantes. Frölich ponderou que esta infinidade de campos unitários também devem agir coletivamente, de maneira cooperativa e coerente, e em razão de sua coerência, estes campos devem ser sensíveis aos campos externos da natureza, sendo influenciado e ao mesmo tempo influenciando estes campos.        O condensado de Bose-Einstein é um estado físico da matéria formado por bósons a uma temperatura muito próxima do zero absoluto. Nestas condições, uma grande fração de átomos atinge o mais baixo estado quântico, sendo que os efeitos quânticos podem ser observados em escala macroscópica. Estes efeitos quânticos observados macroscopicamente são hipotetizados como característicos do Biofield.

            Existem duas indicações indiretas da existência do CEME, a primeira refere-se a descoberta do CEME em baixas frequências nos microtúbulos[1], a segunda provêm da comprovação da existência dos biofótons, ou seja, as células emitem luz em baixíssima intensidade (Popp et al., 1988; Popp et al., 1993; Popp et al., 2003). Todo organismo vivo emite fótons através de suas células, estes podem chegar a ordem de dez mil fótons por segundo, por centímetro quadrado.

         Estas emissões de fótons apontam para interações entre células, tecidos, órgãos e mesmo organismos inteiros. Esta teoria se apoia em observações de sinalizações intercelulares mediadas por biofótons (Van et al., 2001; Scholkmann et al., 2013) através de um campo contendo estados coerentes (Popp et al., 1984; Popp et al., 1993; Popp et al., 2002) em acordo com as conjecturas pioneiras de Frölich.

              Os CEME têm, ao menos dupla origem: pode ser gerado através do potencial transmembranar (diferença de potencial elétrico entre os meios intra e extracelular), ou através da oscilação de alta frequência (Jerman et al., 2009).

            Se gerado através da oscilação de alta frequência pode ser considerado como tendo dois outros aspectos que se manifestam em diferentes faixas de energia ou frequência. São eles o Campo de Frölich (micro-ondas em MHz e coerência encontrada em menores faixas de frequência) e um campo difuso que se estende do infravermelho, passando pelo visível até as proximidades do ultravioleta, ao qual refere-se como campo de fótons de Popp (KAFATOS et al., 2015).

         Os CEME coerentes podem, de fato, serem os agentes organizadores dos processos celulares, o que indicaria como não sendo bioquímico a origem destes biofótons. É possível que estes campos biofotônicos, estejam de alguma forma relacionados aos processos bioquímicos, no entanto o consenso é que eles coordenam a fisiologia celular (Cohen et al., 1997).

            Aharonov et al. (1959) demonstraram a existência de um campo, não eletromagnético, permeando fenômenos interpessoais e Tiller (1993) sugeriu que esses campos potenciais realizam a conexão entre os CEME, os estados quânticos macroscópicos da matéria, e o vácuo quântico.

            Segundo Bischof (2003) todas as características da totalidade ininterrupta da realidade, implícita na teoria quântica: não separabilidade, não localidade, conexão fundamental – que são fundamentais para a compreensão integrativa dos fenômenos biológicos, são expressões das propriedades do vácuo quântico. De acordo com essa visão, o vácuo quântico organiza a estrutura do espaço-tempo através dos campos eletromagnéticos e a propriedade do controle de fase dos potenciais eletromagnéticos desempenha um papel central.

          Portanto, parecem coexistir e haver fluxo de informações entre o vácuo quântico, os campos de potêncial eletromagnético e os CEME, nesta ordem de hierarquia.     

            Um sistema considerado modelo para pesquisas na área do Biofield é o chamado "efeito folha fantasma ". Este experimento é realizado através da bioeletrografia e têm como objeto de estudo uma folha viva, cuja imagem bioeletrográfica é obtida antes e após a amputação de parte desta folha. Mesmo após parte da folha ser amputada e retirada do aparelho, a foto bioeletrográfica permanece idêntica à folha íntegra.

Fig 3. Exemplo do efeito folha fantasma (Hubacher, 2015).

            As imagens obtidas, são referentes ao fluxo de elétrons, mesmo após parte da folha ter sido retirada; o que indica a existência de um sistema intacto, integral e condutor permeando a folha original.

            Devido à ausência de qualquer meio físico condutor na área da folha cujo pedaço foi retirado e a imagem nesta área, criada pelo fluxo de elétrons, ser similar a imagem da folha intacta; parece haver um campo não físico e estando a nível quântico, estruturando as manifestações visíveis através do campo eletromagnético que permeia a folha, fornecendo energia e controlando o fluxo de informações através de sinais eletromagnéticos. Estes mesmos efeitos também foram propostos a nível molecular para o DNA (Gariaev et al., 1992; Glab et al., 1985).

            As pesquisas no campo interpessoal indicam a presença de campos não eletromagnéticos, sugerindo serem campos de potencial eletromagnético, como demostrado por Aharonov et al. (1959). Tiller (1993) sugeriu que esses campos potenciais são a conexão entre os CEME, os estados quânticos macroscópicos da matéria e o vácuo quântico.

            Portanto, parecem coexistir e haver fluxo de informações entre o vácuo quântico, os campos de potêncial eletromagnético e os CEME, o que leva a crer em um comando central permeando todos os seres vivos.

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